6o Dia - 10/02/2010

Dados Técnicos

Rota: Puerto Maldonado(PE) - Cusco(PE)
Distância: 485,4 Km sendo 90 de lama (Estrada em construção)
Tempo de Viagem: 14:24 sendo 5:33 paradas
Paradas: Quinze mil, Olcagate(?), Cusco
Consumo de combustível: 38 Litros (9 Galões)
Valor: 102,50 Soles (+/- R$ 64,00)
Hotel em Cusco : Ruínas - 90,00 USD

O Dia

Como a expectativa já seria do dia mais difícil da viagem, por pegar o trecho em construção, acordamos cedo (6:00 locais) arrumamos tudo, tomamos café para pegar cedo a estrada.

Quando estavamos saindo, demos a sorte de encontrar o Engenheiro(Daniel) responsável por toda a obra. Ele, muito solicitamente, nos fez um mapa descrevendo todo o trajeto com locias de abastecimento e onde estava em obra (veja a foto). Nos informou, também, o perfil de altitude que iríamos enfrentar.

Eng. Daniel nos informando

Placa na saída de Puerto Maldonado.

O trajeto seria basicamente, o seguinte:

1) Uma esticada de 180 Km, em asfalto, até Pte. Inanbari, com características semelhantes ao trecho entre Assis Brasil e Puerto Maldonado: grandes retas, muitas vilas com quebra-molas e algumas curvas para nos distrairmnos.

2) Em Pte. Inanbari, entrariamos definitivamente na Floresta, cmo a estrada em construção até Quince mil, onde começaríamos a subir a cordilheira.

3) Em Quince Mil pegaríamos o trecho de 70 Km em construção e nestes 70 Km sairíamos de 600m e chegaríamos a 4.740m.

4) O trecho final de 200Km até Cusco, seria de estrada pavimentada descendo dos 4.740m para 3.100m.

Na prática aconteceu, talvez a maior aventura de nossas vidas, o que justifica as 14 horas passadas em cima das lambretas.

1) Até Pte Inanbari, realmente não tivemos nenhum problema. Pista boa e sem chuva. Fizamos os primeiros 180Km muito rápido. Depois de Pte. Inanbari, ainda em asfalto, pegamos a primeira subida de cordilheira, com estradas sinuosas lembrando o acesso ao Retito do Chalé.

2) Logo após a subida, a estrada virou terra e, depois de uns 20 Km chegamos ao primeiro grande problema. Ninguém nos avisou que a estrada fechava de 6:00 as 12:00 e de 13: as 18:00. E, pior tinha outra barreira ("tranqueira") depois de Quinze Mil que também tinha a mesma restrição de tráfego. Moral da história: Tinhamos uma para andar 50Km de terra (lama) e ainda abastecer as motos em Quince Mil. A sorte que demos  é que chegamos a barreirsa meia hora antes do horário de ebrir.

3) O abastecimento de Quince Mil as fotos falam por si.

Frentista na Bomba

Serviço self service no griffo de Quince Mil

3) Durante o abastecimento, a chuva começou e descobrimos (fica para os amigos confirmarem) que só existem dois lugares no mundo que chove todo dia, uma na China e o outro é aqui em Quince Mil. Não é uma chuva torrencial mas é uma garoa forte e constante.

4) Após o abastecimento, saimos correndo para chegar na segunda "tranquera", tendo inclusive que atravessar o primeiro rio de pedra que nos ensopou as botas. Logo depois do rio chegamos a parada e aí veio o segundo grande problema: ela já estava fechada. Estava a maior confusão pois todos os motoristas estavam falando ao mesmo tempo com os policiais. Descobrimos, depois de muita dificuldade, que a 1a barreira abriu meia hora depois do que deveria, e seria impossível chegar na segunda barreira antes dela se fechar.

5) Plano B. Não tinha. Depois de duas horas de negociação, conseguimos a liberação(só das motos) para prosseguir. A sequencia de fotos mostra o problema:

O fechamento

A falta de paciência...puto da vida. 5 horas parado!!!

Caminho Alternativo-Plano B-a amizade (sem propina)

Nosso concorrentes em uma possível liberação

A liberação

6) Achando que nossos problema se acabaram? Aí é que bicho pegou. Pegamos 70Km de obra, com máquina, lama, passagem de rios, passagem em locais detonados, infitas barreiras e com achuva no lombo até na Pinguela da foto abaixo. Aqui a floresta virou cordilheira e subiríamos enxarcados até 4.725m. Saimos do calor úmido de 32graus para 7graus. Com a roupa enxargada e a 60 Km/h a sensação era de um frio de menos muitos graus. Fomos obrigados a para e colocar toda a roupa para frio que tínhamos.

7) Após colocarmos roupas quentes, vimos que pegaríamos duas horas a noite, pois só chegaríamos a Cusco, 21:00 locais. Resolvemos parar no primeiro lugarejo para comer qualquer coisa, pois eram 18:30 e nossa última refeição tinah sido as 7:00 em Puerto Maldonado (exceto pelas 3 bananas que Menino Laper comeu na primeira barreira.) Bem que Neander repetiu Sabará: "se tem chance de comer, come."

Foto do merecido jantar em Cusco















Neander:
Olá pra pessoal. Chegar a cordilheira foi uma emocão impar pra mim, cheguei a chorar de emocão!!
Depoois terei chance de compartilhar melhor
Abraco a todos
Laper 

Tulhiones:
Caros Ouvintes
Hermanos e Hermanas a entrada en el pais Peru foi mui dolorida pos meu corpitcho apues a trliha nos andes fiquei un bagasson
es mui bueno ver tantos comentarios
mananha escrevo mais pois ate os detitos estam meia bamba
bjs  Tulhiones Paipai en tiempo mano vei nao te vi a bera da careteira com bandeirolas para ver tulhiones passar

Du:
Agradeço a todos os comentários que nos fazem seguir em frente, apesar de estarmos bastante cançados.
Bota, desculpe os erros da língua, escrevemos sempre tarde e com uma cervejas acompanhando...Mas é isso aí.
Sapinha muito gostoso ver ser recadinho.
Filhos também estou com saudades de vocês.
Sandreane, cuidado com Fernando..!!
Xande, cadê você? Vimos que está seguindo mas e o recado?
Linda, obrigado pelo endereço amanhã nos encontramos. Vamos sair agora para Lima e ver até onde chegamos. Beijo com saudades...!!